dimanche 29 novembre 2009

Jeitinho brasileiro


Achamos muito legal a postagem sobre o "jeitinho brasileiro". A mania do brasileiro de achar que pequenas coisas erradas com o intuito de levar vantagem é normal, faz com que percamos, as vezes, a noção do que é certo e errado.

Leiam abaixo o post no blog "notre place au soleil" :

É uma pena que essa nossa "fama" nos acompanhe, pois em um País sério ela compromete todos os imigrantes que estão tentando nova vida, seja para dar uma nova oportunidade de emprego, seja para construirmos uma amizade.

Devemos combater esse estigma com nossas atitudes, mostrando que não são todos os brasileiros que utilizam do "jeitinho" para conseguir as coisas.

Maria Dulce e Rosendo

jeudi 26 novembre 2009

Est-ce que j’ai le droit de m’absenter du travail ?

Par Rosendo Neto


Oui. En cas de maladie ou d’accident, vous pouvez vous absenter jusqu’à 26 semaines sur une période de 12 mois. Pour bénéficier de ce droit, vous devez toutefois avoir occupé votre emploi de manière continue depuis au moins 3 mois. Il est aussi important d’avertir votre employeur le plus tôt possible des motifs de votre absence. Si vous faites partie des personnes qui n’ont pas accès à ce congé, vous devriez peut-être discuter de cette question avec votre employeur avant d’être cloué au lit!

Pour plus de renseignements consultez l'adresse:

http://www.educaloi.qc.ca/placepublique/dossier81/2

Rosendo Neto

mardi 24 novembre 2009

Ansiedade

par Maria Dulce




Eu tenho reconhecidamente um grande defeito: sou ansiosa (ou melhor SUPER ANSIOSA) !!! E se confesso isso, quem já deu uma lida sobre o processo de imigração pode ter noção do que estou passando. Primeiro, e acho que Deus está me testando mesmo, nossas cartas sempre demoram a ter retorno. Pegamos a leva dos demorados !!!!


Na minha vida, tudo que posso resolvo para ontem. Não gosto de atrasos e nem de deixar para resolver depois. Esperar não está na lista das minhas palavras preferidas.

Desde que começamos o processo, esperar tem sido a palavra chave, e mais, esperar com paciência. O Escritório de Imigração e o Consulado não dão informações para evitar um mundo de ligações diárias e inúmeros questionamentos. Então só nos resta esperar e controlar a ansiedade !

Dia desses saiu uma reportagem na Isto É, na verdade a reportagem de capa, sobre Ansiedade! Fiz o teste e ufa, sou uma pessoa normal !!! Li ainda que tem muitas pessoas que se tornam doentes por causa da ansiedade desmedida, que não consegue se controlar e faz loucuras por conta da ansiedade. Que tem taquicardia, que sua sem parar, que tem pânico. Depois de ler tudo isso, to me achando super calma, quase uma monja budista kkkk

Agora que nosso processo está chegando ao fim, tenho que concordar com meu amigo Marco Osório, Processo de Imigração – ame-o ou deixe-o!

É preciso ter persistência, paciência, coragem, companheirismo (com quem divide cada dia com você), e se você não tem certeza absoluta de que é isso que quer, as idéias vão ficando no caminho e os objetivos vão sendo trocados por objetivos mais plausíveis.

Quando nos vejo arrumando e separando as coisas para viajar, lembro dos primeiros dias de separação de documentos, lembro quando fomos JUNTOS aos Correios e colocamos a carta com tanta ansiedade e esperança, sem saber tudo que aconteceria ainda.

É a celebre frase de que tudo na vida tem seu tempo certo. Não adianta querer antecipar nada.

Naquele envelope estava parte da nossa vida, ele foi o primeiro passo para uma mudança de 180 graus em tudo que tínhamos planejado. Filhos? Adiados. Apartamento novo? Esquecido! Advogar e fazer carreira aqui? Abandonados.

Depois de tantas escolhas, temos algumas certezas na nossa vida: a de que Deus nos ama muito, que estamos muito mais unidos, que temos muitas pessoas que nos amam e que amamos, e a de que seremos felizes onde estivermos!

Posso dizer que depois do processo, serei uma pessoa diferente, não sei se melhor ou pior, mas diferente. Aprendi a ver mais meus defeitos, a tolerar mais algumas coisas, e agora no final a ver que as coisas não são todas como quero.

Nessa reta final tenho por obrigação agradecer! Tudo deu certo e tudo está terminando bem e dentro do previsto.

Assim, enquanto o dia de “dire au revoir” não chega, quero aproveitar meus dias de sol e praia, quero aproveitar minha família e meus amigos, meu trabalho, minha casa, cada dia com muita alegria e amor.


e





mardi 3 novembre 2009

Decisão de Imigrar - Deuxième Partie

Par Maria Dulce et Rosendo

Hoje estou abrindo espaço para duas coisas básicas que estão arraigadas no Brasil, e de certa forma em todo povo brasileiro, que nos faz ter certeza plena de não querer continuar aqui.

A primeira é a politicagem, e não estamos falando somente na corja de políticos que nos rouba direta e abertamente, não. Estou falando de politicagem para tudo. Vai tentar entrevista de emprego? Antes de se qualificar, procure um fulano que vai lhe indicar na frente dos demais. Levou uma multa no trânsito? Não precisa refletir se estava certo ou errado, procure seu amigo ou amigo do seu amigo que tem conhecidos dentro do Detran ou CTTU que eles tirarão sua multa, ou então, se foi flagrado pelo guarda, ofereça um guaraná (se a infração foi leve) ou uma refeição completa (se a infração foi pesada) que tudo acabará bem, ou em pizza, como costumamos dizer por aqui. E ainda somos chamados de "otários"se não agirmos assim.


Quem é que não sente vergonha quando assiste meia dúzia de falastrões tentando se livrar de acusações óbvias e com a certeza na cara limpa de que tudo acabará bem? Acho que todo mundo... e quem é que faz alguma coisa para isso mudar? Acho que aqui quase ninguém. Não vou discutir os motivos de tanta passividade, até mesmo por que teria que fazer uma tese, mas tem uma hora que isso tudo engasga na sua “goela” e não desce mais.

Não é esse o País que quero que meus filhos vivam, não são esses os exemplos que quero que eles levem para a vida deles. Não quero trabalhar mais de 40 horas semanais, pagar uma montanha de impostos, tentar ter uma vida descente e honesta, para ver tudo isso destruído por alguém que passa na minha frente ou rouba meu dinheiro com politicagem.

Não quero mais sair na rua e ver crianças descalças, sujas e famintas, sem ter nem um presente digno, quiçá um futuro. Não quero ver gente como bicho comendo com as mãos um resto de comida que alguém doou. Sei que deveríamos pensar em mudanças e não em sair daqui, alguns podem dizer que é covardia ou talvez seja mesmo uma fuga; mas a coisa está tão entranhada, que aqui realmente uma andorinha só nunca fará verão. Podemos resumir: Desistimos do Brasil.


Conversando com amigos, chegamos a conclusão de que cansamos de esperar que o Brasil se torne o País do Futuro. Que futuro será o nosso se as coisas continuarem como estão?

Alguns amigos, estrangeiros inclusive, dizem que essa não é a hora de deixar o Brasil, pois com os investimentos futuros o Brasil fará parte do primeiro mundo.


Temos certeza de que não veremos mudanças por aqui. Não esperamos que o Canadá seja perfeito, sei que teremos dificuldades, lá seremos sempre estrangeiros-imigrantes e veremos coisas erradas também, inclusive corrupção (que acreditamos faz parte da natureza humana), mas tenho certeza absoluta, que não veremos a impunidade e a pouca vergonha que vemos aqui.


Continuaremos pagando nossos impostos, mas teremos serviços de saúde, educação, lazer e sobretudo segurança.

E esse é meu segundo tópico: segurança !!! Sabe o que é sair e voltar para casa com medo? Nós sabemos. Sabe o que é estar parada no trânsito e ver policiais com armas em punho correndo para todos os lados, e você rezando para que o carro ande e você não seja a próxima vitima de bala perdida? Nós sabemos. Sabe o que é não ter vontade de ler o jornal por que sabe que a quantidade de assassinatos e assaltos lhe assustarão? Nós sabemos. Sabe o que é não poder trabalhar até mais tarde com medo de te seqüestrarem? deixar de sair depois de uma certa hora? Não poder andar da sua casa até a padaria de noite? Não poder pegar um ônibus em paz sem ter medo de que levem tudo que você tem? Ter que tirar seus pertences para fazer uma caminhada? Ter medo de comprar uma bicicleta? Nós sabemos.

É triste dizer tudo isso, mas a vida em Recife e no Brasil de modo geral é perigosa. Vivemos em um das cidades mais violentas do mundo e o índice de mortalidade pela violência é assustador.

E não pensem que sou um pessoa pessimista ou mal humorada, quem me conhece sabe que estou bem longe disso, sou apenas uma brasileira cansada de tanta impunidade e falta de vergonha!

dimanche 27 septembre 2009

Teste TCF Quebec em Recife

Informação para os que desejam imigrar e para aqueles que necessitam de TCF, na Aliança Francesa (Recife) as inscrições estão abertas até amanhã: 28/ 09/ 2009. Informações pelo Fone (81) 3202.6262



mercredi 16 septembre 2009

Vende-se Tudo

Por Maria Dulce & Rosendo

Recebemos um e-mail com um texto de Martha Medeiros, que conta um pouco do momento que estamos vivendo agora, tem tudo haver com o nosso momento de desapego material e resolvemos transcrevê-lo aqui:


" Vende-se Tudo (Martha Medeiros)

No mural do colégio da minha filha encontrei um cartaz escrito por uma mãe, avisando que estava vendendo tudo o que ela tinha em casa, pois a família voltaria a morar nos Estados Unidos. O cartaz dava o endereço do bazar e o horário de atendimento. Uma outra mãe, ao meu lado, comentou:

- Que coisa triste ter que vender tudo que se tem.
- Não é não, respondi, já passei por isso e é uma lição de vida.

Morei uma época no Chile e, na hora de voltar ao Brasil, trouxe comigo apenas umas poucas gravuras, uns livros e uns tapetes. O resto vendi tudo, e por tudo entenda-se: fogão, camas, louça, liquidificador, sala de jantar, aparelho de som, tudo o que compõe uma casa. Como eu não conhecia muita gente na cidade, meu marido anunciou o bazar no seu local de trabalho eesperamos sentados que alguém aparecesse. Sentados no chão. O sofá foi o primeiro que se foi. Às vezes o interfone tocava às 11 da noite e era alguém que tinha ouvido comentar que ali estava se vendendo uma estante.Eu convidava pra subir e em dez minutos negociávamos um belo desconto. Além disso, eu sempre dava um abridor de vinho ou um saleiro de brinde, e lá se iam meus móveis e minhas bugigangas. Um troço maluco: estranhos entravam na minha casa e desfalcavam o meu lar, que a cada dia ficava mais nu, mais sem alma.

No penúltimo dia, ficamos só com o colchão no chão, a geladeira e a tevê. No último, só com o colchão, que o zelador comprou e, compreensivo, topou esperar a gente ir embora antes de buscar. Ganhou de brinde os travesseiros.Guardo esses últimos dias no Chile como o momento da minha vida em que aprendi a irrelevância de quase tudo o que é material. Nunca mais me apeguei a nada que não tivesse valor afetivo. Deixei de lado o zelo excessivo por coisas que foram feitas apenas para se usar, e não para se amar.
Hoje me desfaço com facilidade de objetos, enquanto que torna-se cada vez mais difícil me afastar de pessoas que são ou foram importantes, não importa o tempo que estiveram presentes na minha vida.

Desejo para essa mulher que está vendendo suas coisas para voltar aos Estados Unidos a mesma emoção que tive na minha última noite no Chile. Dormimos no mesmo colchão, eu, meu marido e minha filha, que na época tinha 2 anos de idade. As roupas já estavam guardadas nas malas. Fazia muito frio. Ao acordarmos, uma vizinha simpática nos ofereceu o café da manhã, já que não tínhamos nem uma xícara em casa.

Fomos embora carregando apenas o que havíamos vivido, levando as emoções todas: nenhuma recordação foi vendida ou entregue como brinde. Não pagamos excesso de bagagem e chegamos aqui com outro tipo de leveza.Só possuímos na vida o que dela pudermos levar ao partir, é melhor refletir e começar a trabalhar o desapego já."
Texto de Martha Medeiros

mardi 28 juillet 2009

Desapego Material

par Maria Dulce
Desapego material .... .... .... ....

Excluindo a parte da família e amigos, a grande dificuldade em fazer uma grande mudança de vida é o desapego material.

Ao longo de nossa vida vamos comprando, ganhando, herdando coisas que vão fazendo parte de nossa casa e nossa vida. Depois casamos ou nos mudamos e lá vamos nós levando todas as nossas coisas conosco. A casa vai ficando com nossa cara, e temos coisas que nunca usamos, mas que julgamos serem essenciais, porque são nossas.

Acho que o sentimento de posse nasce com a gente. E quanto mais cultivado é tal sentimento, mais sofremos para nos adaptar a mudanças e/ou nos desfazer de relacionamentos e objetos.

Resolvi falar de desapego material, pois vi isso muito presente na minha (nossa) vida no dia 18 de julho. Há um tempo estamos pensando o que fazer com as coisas da nossa casa: dar ? vender ? deixar no apartamento ? São muitas perguntas e poucas respostas....

Sabemos que levaremos muito pouco do que temos aqui no Brasil. Primeiro porque não vale a pena fazer uma grande mudança, e depois porque não sabemos sequer onde e como vamos morar, como sairemos daqui cheios de móveis e outros objetos de casa?

Decidimos levar poucas coisas: roupas, sapatos, algumas coisas pessoais, incluindo os documentos; uns poucos objetos de decoração, alguns livros e só. O resto ficará. Começaremos uma vida nova e isso inclui objetos novos, casa nova, etc.

Se temos uma oportunidade de recomeçar nossa vida, ver o que temos e não utilizamos, nos livrar de quinquilharias, não podemos desperdiçá-la.

Pois bem, dia 16 de julho, em um excelente almoço na casa dos nossos amigos Rafa e Márcio, descobrimos que Rafa estava “carente” de um sofá, uma vez que todos que ela tinha visto eram caros, e eles elegeram outras prioridades para o novo apartamento.

Então pensei: porque não vender o sofá? Será que ainda é muito cedo, afinal nossa viagem está prevista para janeiro de 2010? A resposta foi NÃO ! Não é muito cedo, e se podemos nos desfazer de algo que não vamos levar, porque não adiantar o que será inevitável daqui a pouco mais de quatro meses.

Depois de algumas propostas e discussões sobre preço e condições, decidimos que nosso sofá, seria agora o sofá da família de Rafa e Márcio. No sábado dia 18 de julho, Rafa e Márcio vieram buscar não só o sofá mais as duas cadeirinhas de apoio da sala.

Ao invés de ficarmos tristes ou achando tudo vazio, resolvemos fazer uma sala provisória nova. Tiramos o sofá (pequeno) da sala de TV e a cadeira do papai e colocamos na sala (estar), trouxemos a TV para um móvel novo, e em 15 minutos, tudo estava novo e lindo.

E é nessa hora que você vê que o apego é maior ou menor dependendo de como as coisas são encaradas.

Diferente do que pensávamos, não ficamos tristes, ao contrário, ficamos felizes de ver que podemos dar um bom destino as coisas que compramos ou ganhamos com esforço e amor.

Decidimos que vamos organizar um bazar para vender alguns objetos, outros serão doados, e outros levados. Que bom que todos serão bem aproveitados e farão parte da vida de outras pessoas, como sempre fizeram da nossa !!!

vendredi 24 juillet 2009

Decisão de Imigrar

por Maria Dulce

Antes de entrar no mérito da questão, e como boa advogada, vamos às preliminares. Tem palavra com mais cara de advogado do que “preliminarmente” ? Duvido !!! Pois bem, de inicio quero dizer que temos nos deparado com duas reações diferentes das pessoas que estão sabendo que vamos viajar. A primeira é aquela pessoa que diz (falando ou não) que estamos loucos de largar tudo aqui. A segunda é aquela que abre um sorriso e diz que a notícia é ótima, geralmente complementando que se pudesse também iria. Sabíamos que ia ser assim, por isso nos preparamos e pensamos bastante antes de tomarmos nossa decisão.

Vamos ao que importa. Para os que não sabem, somos casados há 06 anos, somos advogados aqui em Recife e temos uma vida feliz e confortável. Ao longo do tempo fomos firmando nosso nome no mercado. Temos nossas famílias e um grupo grande e querido de amigos. Então de onde veio essa idéia de imigrar?
Vista do Recife



Em maio de 2007 fomos visitar nossos irmãos (Irene e Anderson) que tinham acabado de imigrar para o Canadá. Ficamos um mês de férias, tempo suficiente para se encantar com as cidades que conhecemos (Montréal, Toronto, Gatineau, Ville de Quebec, Ottawa e Niagara Falls) e com o modo de vida canadense. Quando retornamos ao Brasil, Rosendo ventilou a possibilidade de darmos entrada no processo de imigração também, como não me senti segura, decidimos esquecer essa idéia.



Vista de Montréal
Em 2008 fomos novamente para o Canadá, dessa vez com mais um casal de amigos (Dudu e Ana Laura), decidimos alugar um flat e viver a rotina de quem mora em Montreal. Fizemos compras, dividimos as tarefas de casa, estudamos, pegamos metrô, tudo como um residente, e não um turista. Além disso, os meninos (Irene e Anderson) estavam mais estabilizados, com um pouco mais de tempo livre para podermos nos divertir e conhecer novos e lindos lugares.


Durante todo esse mês, mesmo sem externar nada, comecei a refletir sobre a vida no Canadá. A segurança, as casas, a preocupação com o meio ambiente, o grande número de parques no meio da cidade, o mercado de trabalho, tudo isso me atraia demais, mas a possibilidade de criar meus filhos com a mesma liberdade que tive, era o que mais pesava. Além disso, não posso negar que a saudade da minha irmã também teve um grande peso. De contra-peso, tinha minha família, meus amigos, meu trabalho que amo, minha vida fincada aqui em Recife.

Quando voltamos dessas férias, decidi conversar com Rosendo. Pensei muito e ponderei sobre tudo que escrevi acima, antes de tomar essa atitude, primeiro porque não queria gerar uma falsa expectativa e depois desistir. Sempre soube da vontade de Rosendo de morar fora, então não era justo plantar a semente, se não ia querer a arvore.

Conversamos bastante, estudamos todas as possibilidades e decidimos: vamos tentar o processo! Rosendo já estudava francês desde 2006 e eu de 2008 (mas confesso que minhas aulas só passaram a ter graça depois do Canadá).


E assim, se concretizou nosso plano de imigração. Agora falta pouco para terminar o processo e já começamos a fase de desapego material, mas isso é assunto para uma nova postagem....

Confesso ainda que tomar essa decisão não foi fácil. Todos sabem da minha proximidade com minha família e com meus amigos. Tem ainda meu sonho de ser mãe que tive que adiar um pouco mais. Tem ainda nosso “plug” interno que cria um pânico para mudanças na nossa vida, principalmente nessas proporções.

A decisão foi tomada com muito amor, união, dedicação e Fé, por isso TENHO CERTEZA que dará tudo certo. Mudaremos de vida e iremos de coração aberto para essa nova etapa. Estamos cientes das dificuldades e de que teremos que estudar e trabalhar bastante em terras geladas. Os amigos e familiares como sempre estarão conosco, distante fisicamente, mas perto da alma e do coração.

Maria Dulce

Bandeira do Québec

lundi 20 juillet 2009

Cirque du Soleil

Cirque du Soleil à Recife

Le Grand Chapiteau à Recife - Parque Memorial Arcoverde

Neste último final de semana fomos ao "Cirque du Soleil" aqui em Recife.
Já conhecíamos o "Cirque" quando fomos a Montréal, no verão (canadense) de 2007 e apresentamos o mesmo aos nossos "irmãos-cunhados" que lá habitam. Em 2007 assistimos ao espetáculo "KOOZA", que estreiou naquele ano em Montréal.

Aqui em Recife, assistimos ao espetáculo QUIDAM (que está em turnê pelo Brasil até 2010). A estrutura do "Cirque du Soleil" é praticamente a mesma, no mesmo estilo que encontramos em Montréal. A grande tenda, onde é apresentada o espetáculo, não muito grande e com os assentos disponibilizados de uma forma que todos possam assistir bem o espetáculo, mesmo os ingressos mais baratos. Na entrada a lojinha com os produtos da marca "cirque du soleil" e os locais de venda de pipocas, chocolates e refrigerantes, bem idêntico ao que vimos em Montréal.


A diferença aqui é em relação ao preço do ingresso, particularmente achei caro (mesmo pagando em Can$ dolar no Canadá), apesar do espetáculo valer cada centavo pago. Mas ao contrário dos demais lugares do mundo, aqui em Recife a produtora valorizou quem deixou pra comprar de última hora, com uma "promoção" que deixa chateado qualquer um que se programou e comprou o ingresso antecipadamente - mais caros evidentemente.

Dulce em frente ao "Grand Chapiteau" à Recife

A outra diferença é o público. O recifense com o mau hábito de não chegar na hora marcada aos espetáculos, que começou no horário programado (no nosso caso 17:ooh), mas um monte de gente entrou depois, mesmo com a produção somente permitindo a entrada em alguns momentos de troca de cena ou de artistas, mas que atrapalha quem já está acomodado atrapalha.
A outra é a falta de educação das pessoas em relação às fotografias. Tanto se informou e se pediu para que não tirassem fotos, bem como as mesmas são proibidas dentro da tenda do espetáculo, mas o público não respeitou mesmo. No final, parecia um carnaval de "flashs" onde todos tiraram fotos dos artistas que estavam se despedindo do público.
Mas ao final valeu sim a pena, uma vez que evento como este em Recife é bastante escasso e o público se ressente sim de bons espetáculos.
Abraços.
Rosendo Neto.

mardi 14 juillet 2009

A Escolhida

Esta é a cidade que escolhemos para iniciar uma nova etapa de nossa união.



Montréal, Québec.


A primeira foto apresenta o "centre ville", ou seja a parte central de Montréal com os edifícios comerciais e financeiros.














A segunda foto, mostra ao fundo o Mont Royal (que deu origem ao nome da cidade) vista do "Parc Jean Drapeau" e a vista do "Vieux Port et l'horloge", a parte antiga da cidade.